O Partido Socialista da Ribeira Grande denuncia a falta de coerência e de credibilidade de Alexandre Gaudêncio que a nível regional tudo promete, enquanto a nível do município faz exatamente o contrário. Para os socialistas é inaceitável que a nível regional, este prometa baixar o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) e o IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas), enquanto na Ribeira Grande não devolve o IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares) na totalidade às famílias, aumenta as taxas e tarifas e não baixa a derrama das empresas.
O Partido Socialista da Ribeira Grande condena, também, o facto de o presidente da Câmara só querer investir 0,8% do Orçamento municipal na ação social do Concelho e que não tenha contribuído com uma única medida para a Estratégia Regional de Combate à Pobreza e à Exclusão Social.
Na freguesia mais populosa da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio retirou o campo de futebol aos jovens, durante mais de três anos, obrigando-os a estarem mais tempo longe de casa e da escola e a terem de fazer deslocações para o centro da cidade para treinos e jogos.
Os Ribeiragrandenses continuam à espera da concretização de investimentos que garantam a sua segurança e bem-estar, como por exemplo, a obra do caminho da Tondela, da Lombinha da Maia, a ETAR, o campo de futebol de Rabo de Peixe.
Por outro lado, agrava-se a espiral de endividamento do município, em mais 42%, em apenas cinco anos de governação, com vista a financiar e a distribuir benesses e regalias por uns poucos amigos e não no investimento em obras estruturantes para o concelho da Ribeira Grande. Para além disso, Alexandre Gaudêncio opta por um intolerável e injustificado aumento das taxas e das tarifas em bens e serviços essenciais prestados pela autarquia, como é o caso da água e da recolha de resíduos, o que penaliza sobremaneira a classe média da Ribeira Grande.
Para o PS/Ribeira Grande não pode continuar a haver falta de transparência na informação prestada, nos pagamentos em falta, no envio dos documentos em tempo útil e nos ajustes diretos que são estabelecidos e que levantam grandes dúvidas quanto aos critérios subjacentes.
É bem notória a falta de estratégia deste executivo camarário, que é resultado de uma gestão a tempo parcial, sendo certo que os ribeiragrandenses merecem um presidente que se dedique a tempo inteiro à gestão camarária com transparência e rigor.